sexta-feira, 6 de março de 2009

Os rabiscos dos rascunhos...

Nesse papel não quero ser mais um rabisco
Quero dividir os beijos e os riscos
Quero improvisar, interpretar
Louco e fiel as coisas belas que me vem por acaso
Seus movimentos dançam em meu pensamento
Todas as palavras já jogadas ao vento só te chamam
Doce segredo, meio amargo e meio doce segredo
Esparramado nosso doce segredo cego nó atado e meio.

Fevereiro de 2007



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Eu queria mesmo era ser a pedra no seu sapato
Ah, e se eu nada fosse! Ai sim seria perfeito! E ainda mesmo o que eu queria era não querer.
Coisa alguma, qualquer coisa e nenhuma das alternativas...Alternativas!
O que eu quero com alternativas, opções e escolhas?
Nada. Já falei!
E não quero, não quero, não quero...! Obrigado!

E o que tens a me oferecer; chá, amor, café ou paixão?
Tudo na mesma bandeja, tudo na mesma balança.
Não, obrigado!

Então eis que alguém me oferece um olhar
Não os olhos como pérolas que são.
Mas como um retrato na alma oposta, e simplesmente um olhar.
Então entendi que o simples pode ser tudo e nada.
E como é complicado, meu Deus, ser simples!

Fevereiro de 2007

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Como eu queria que todo mundo soubesse que eu te amo
Um palanque seria perfeito, um out-door, uma faixa aérea, um grafit na lua, fogos com teu nome, muros pichados, e teu corpo tatuado de mim, teus suspiros antes de dormir o primeiro toque antes de você acordar...
Será que isso é coisa da minha cabeça, só minha?
Acho que não
Pois eu te toquei, ainda não como eu gostaria
Eu te amei todos os momentos em que te vi


Abril de 2007



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