sábado, 18 de dezembro de 2010

Maracangaia

Eu vou pra Maracangaia eu vou!

FÉRIAS

Graças à Deus eu tive um ano cheio de coisas para fazer! Então além da satisfação de fazer coisas que gosto, eu tive muito cansaço também é claro! Embora o cansaço do que você faz com prazer é sempre melhor do que o cansaço de algo que vocês faz por obrigação ou sem prazer. Né?!
Mas em fim as férias chegaram, não serão longas, mas eram precisas! Começaram hoje e vão até o segundo dia do próximo ano. Espero que eu tenha tempo no meio da diversão pra falar sobre as coisas que eu fiz, pois existem várias que são dignas de notas!

Um beijo no coração de cada um que acompanha meu blog, ou que esteja lendo pela primeira vez! Boas férias para todos.






sexta-feira, 12 de novembro de 2010

MAS QUEM FOI MESMO PAULO PONTES?

Dia 8 de novembro, o dramaturgo paraibano Paulo Pontes completaria 70 anos de nascimento, se vivo estivesse. Mais uma vez, a memória do nosso maior teatrólogo passou em brancas nuvens na Paraíba... O texto abaixo, já divulgado há 4 anos, tratava exatamente dessa apatia com uma pergunta: Quem foi Paulo Pontes?

Era o dia 28 de dezembro. O ano, 1976. Naquela data, o paraibano Vicente de Paulo de Holanda Pontes tinha sido enterrado pela manhã no Cemitério São Francisco Xavier, no Rio de Janeiro. Havia falecido um dia antes, aos 27 de dezembro e com apenas 36 anos de idade no Hospital São Samaritano, na capital carioca.

No mesmo dia de sua morte, foi homenageado pela classe teatral que tanto o estimava e respeitava o seu trabalho como intelectual, quando os teatros do Rio de Janeiro liam em cena aberta, à noite, uma emocionada carta de condolências.

Como se vê, as homenagens começaram cedo. No ano seguinte, novamente a classe teatral do Rio de Janeiro fazia uma homenagem póstuma com a leitura de vários de seus textos. O tempo vai passando e, em 1981, portanto 5 anos depois, é criado um prêmio com o seu nome destinado ao reconhecimento de profissionais do ramo de teatro, pela Associação Carioca de Empresários Teatrais.

As homenagens no Rio de Janeiro, em São Paulo e nos outros países que encenaram peças e shows de sua autoria demonstram a grandeza de Paulo Pontes no cenário cultural brasileiro. Foi um homem que cultivou amizades com grandes personalidades artísticas deste país – como Chico Buarque, Ruy Guerra, Jorge Dória, Oduvaldo Viana Filho, Flávio Rangel, Antunes Filhos e muitas outras, sem contar o detalhe de ter sido casado com a atriz Bibi Ferreira.

Com uma grande presença no eixo-Sul deste País, na verdade Paulo Pontes nunca abandonou a Paraíba. Nascido em Campina Grande, em 8 de novembro de 1940, iniciou suas atividades desde meados dos anos 50, tanto no Teatro como no Rádio. Foi ele, inclusive, um dos precursores desses programas radiofônicos de meio-dia que duram até hoje com ampla audiência, ao criar e comandar na Rádio Tabajara um programa intitulado “Rodízio”.

Como tantos grandes artistas da Paraíba, Pontes precisou do Rio de Janeiro para projetar o seu trabalho e o seu pensamento, mas passou quase toda a vida indo e voltando.

Retornando às homenagens, cabe nos perguntar, agora, o que tem sido feito pela Paraíba em memória desse importante dramaturgo. Passagens episódicas dessa ou daquela lembrança. Acrescente-se, aí, a denominação do teatro do Espaço Cultural, hoje a maior sala de espetáculos que a Paraíba possui em termos de capacidade de lotação.

Entretanto, não é raro escutar, aqui e ali, alguma pergunta do tipo:

– Quem foi Paulo Pontes?

Não é exagero. A população de João Pessoa, a grosso modo, sabe da existência de um teatro com esse nome, mas não sabe nada sobre o seu patrono. Vamos ainda mais longe: a própria classe artística, embora sabendo que se trata de um autor, a grosso modo não conhece a sua história nem tampouco a obra.

E aí vale a segunda pergunta: como é que Paulo Pontes é tão conhecido e ninguém conhece a sua obra? Muitos não conhecem sequer um título das mais de dez peças que ele escreveu!

Estamos há mais de 30 anos sem a presença física de Paulo Pontes, e muito pouco a Paraíba conhece sobre ele. A denominação do Teatro Paulo Pontes (pelo menos isso!), alardeia o seu nome quase diariamente com as notícias dos eventos ali realizados. É como os nomes de ruas que se tornam célebres apenas pela rua. Eu moro numa rua chamada Antonio Targino, mas não sei quem foi Antonio Targino.

E quem é Paulo Pontes? Quem sabe o que ele fez? Meia dúzia de intelectuais, ou uns escassos atores da velha guarda, ainda cultivam a lembrança de um ativista cultural que já está inserido no time dos melhores autores de teatro deste país – e particularmente entre aqueles autores que passaram por um dos momentos mais difíceis para a criação artística, que foi o perigo da ditadura militar, regime que ocasionou a criação de um ato institucional que só serviu para calar a voz daqueles que faziam da denúncia explícita um ato de coragem, uma expressão artística de protesto ao autoritarismo pós-64.

Grande virtude de Paulo Pontes: foi uma voz que nunca se calou! Como tantos grandes artistas de protesto, que continuaram se exprimindo através de metáforas, Paulo encontrou seus subterfúgios para continuar colocando, a serviço do povo e da cena teatral brasileira, uma dramaturgia marcada pela resistência – embora muitas vezes sob o disfarce de uma aparente comédia de costumes, como no caso de sua célebre peça “Um Edifício Chamado 200”.

É chegado o momento de se formar uma grande mesa redonda em torno da obra dramatúrgica e do pensamento desse autor, corrigindo as injustiças e o ostracismo da informação sobre o trabalho de uma personalidade tão complexa no contexto da formação cultural, social e política da segunda metade do século XX.

Essa obra precisa ser divulgada, lida e estudada. Finalmente, a memória de Paulo Pontes não pode continuar restrita à simples afixação do seu nome na placa de um teatro.

Tarcísio Pereira

terça-feira, 3 de agosto de 2010

SUZY LOPES, VALMIR NEVES e SERVILHO HOLANDA VENCEM VI POESIA ENCENADA DO SESC









“Xícara de chá, colher de açúcar” de Valmir Neves, foi a grande vencedora do VI Poesia Encenada, ao arrebatar as duas premiações principais do evento, que terminou na noite desta quinta-feira (20). Defendida e interpretada pela atriz Suzy Lopes que conquistou além do prêmio de Melhor Interprete, também ficou em primeiro lugar. A performance vencedora teve direção do ator Servilho Holanda.
A finalíssima da sexta edição do Festival realizado na Área de Lazer do SESC João Pessoa, esteve lotada por estudantes, críticos, artistas ligados às áreas de teatro, dança, música e artes plásticas, e naturalmente o setor literário. A partir das 19hs o espaço cultural do Sesc abrigou as 17 performances que foram consideradas as “melhores apresentações artísticas” selecionadas nas duas eliminatórias realizadas nos dias 18 e 19 de maio de 2010. O júri esteve composto pelas atrizes e arte educadoras Palmira Palhano e Ingrid Trigueiro, poetas Antônio Mariano, Elionaldo, Polibio Alves, Cristina Guedes e Socorro Xavier, o ator Márcio Barcelar.
Foram premiadas as seguintes poesias e respectivos poetas:
Prêmio Revelação – “CASAL” de Francisca Vânia Nóbrega
Melhor Poesia – “R.CICLO” de Chico Viola
“CARNEIROS” de Michel Costa
Melhor Interprete – SUZY LOPES com “XÍCARA DE CHÁ, COLHER DE AÇUCAR” de Walmir Neves
1º LUGAR – SUZY LOPES com “XÍCARA DE CHÁ, COLHER DE AÇUCAR” de Walmir Neves
2º LUGAR – CHICO VIOLA com “R.CICLO” de Chico Viola
3º LUGAR – DANIEL PORPINO com “UMANO” de Daniel Porpino
4º LUGAR – RAQUEL APOLINÁRIO com “DÉDALO” de Ana Amélia Apolinário
5º LUGAR – CLARA e VITOR com “CARNEIROS” de Michel Costa.
Este ano o festival organizado pelo setor de cultura do SESC/CENTRO – João Pessoa, contou com mais de 34 poemas que participaram das eliminatórias. O festival também contou com a mostra de poemas de Marcus Alves na Parede Poética “O Eterno e o Provisório” e ainda performances de Cely Farias com os mesmos poemas. Lunáticos e Acrobáticos / Trupe Alerquim, Zé Cazuza e outros poetas do Cariri, Palavras e Emoções de Tereza Laurêda Ventura. Como também com exposições Cores e Formas com quadros de Carlos França e esculturas de Sílvio Feitosa.

CLEBER LIMA

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

COBRANÇA!




Hoje o poeta carioca radicado na Paraíba Alan Rigo, me ligou me cobrando uma atualização do meu blog, e eu me toquei que realmente estava precisando, pois um pouco mais e faria um ano de minha última postagem. O problema é que eu tenho escrito muito, só textos mais academicos para meu curso na universidade, mas vou selecionar uns para serem postados, e espero que gostem, mas essa postagem é só pela felicidade de falar com um amigo que não falo há tanto tempo. Então Alan Rigo, essa postagem é só pela sua cobrança. Um cobrança de produção! Eu também vou te fazer uma cobrança. Cadê o seu blog??????????????
Que bom tê-lo de volta amigo! Depois vou postar mais coisas....